Em palestra realizada na última quarta-feira, o responsável pelo fundo, Robert Binder, informou que cerca de 680 empresas já apresentaram suas concepções no intuito de conseguir o aporte.
Segundo Binder, em 16 meses, o Criatec aprovou o investimento em ideias de 16 empresas diferentes, das quais, nove já receberam o capital. A expectativa é de que 50 empresas, com receita entre zero e R$ 6 milhões por ano, recebam os aportes até novembro de 2011.
Dessa forma, a empresa não precisa sequer estar constituída — basta ter uma proposta inovadora com viabilidade econômica para concorrer aos valores.
“A produção científica do Brasil tem aumentado de forma consistente nas últimas décadas, no entanto, o aumento de patentes é marginal e não reflete nossa produção científica”, declarou Binder. De acordo com ele, o Brasil é o segundo país menos inovador do mundo, apesar de produzir 2% de todo o conhecimento científico.
Os projetos mais recebidos pelo fundo são do ramo de nanotecnologia, TI, biotecnologia, energia e agronegócio e, geralmente, são proveniente de Campinas, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belém, Fortaleza e Recife.
Como exemplo de um projeto bem sucedido apoiado pelo fundo Criatec, Binder comentou sobre a Rizoflora da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, que desenvolveu um produto “biodefensível” para controlar a proliferação de parasitas no ambiente agrícola.
Segundo Binder, o empreendedorismo nacional é oportuno, e também necessário, já que as fontes criadoras de tecnologia não recebem o capital necessário para dar partida aos seus projetos.
fonte: Financial Web
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